desenlace...

Porque é que duas mãos se separam?
A estrada chega ao fim e cada um segue o seu caminho. Sem explicações, sem um porquê, sem nada.
Alguma magoa, alguma dor. Fragilidade.
Uma sensibilidade extrema me envolve e traz uma carência fora do comum.
Sem uma razão, sem justificação, o pano desce e termina mais uma peça, digna de teatro antigo, onde mais uma vez, os dois amantes principais não ficam juntos no final.
Continuo a caminhar, em busca da 'minha' peça, do meu lugar certo no palco.
A maré levará a magoa que o tempo vai deixando vincada em mim.
A fragilidade de hoje, far-me-á forte amanhã e com alma de guerreiro, vou mais uma vez dar a volta por cima.

Voa... I let you go